14 de mar. de 2019

ENTREGUISMO: ATENÇÃO INVESTIDORES, ACOMPANHANDO OS AVIÕES DA BOEING, AÇÕES DA EMBRAER PODEM DESABAR.



Da equipe do blog - Atenção navegantes, principalmente os investidores do mercado de produção aeronáutica: o entreguismo é mau conselheiro  e pode colocar em risco o bolso e a saúde empresarial.



Potencialmente acopladas ao futuro - e aos problemas - da Boeing, que estão se multiplicando com os últimos acontecimentos, as ações da Embraer caíram de 26 para menos de 20 dólares com relação a um ano atrás e voltaram a fechar em queda ontem no Bovespa e na Bolsa de Nova Iorque, acompanhando as ações da Boeing, que baixaram de 423 para 377 dólares nos últimos 5 dias.


Diz-me com quem andas e te direi quem és.


Com a queda de aparelhos do modelo 737 Max e sua proibição de vôo em mais de 40 países, no continente europeu e nos próprios EUA, os problemas da Boeing com relação à eventual perda de valor da companhia parecem estar apenas começando .


Uma lição para os acionistas que aprovaram a entrega da Embraer para a Boeing a preço de banana achando que estavam fazendo um excelente negócio e para os entreguistas tupiniquins que, de modo geral, acreditam estúpida e basicamente que basta repassar nossas empresas para os Estados Unidos para que, da noite para o dia, elas se transformem em ouro em pó.


Ao contrário da Boeing, a Embraer acaba de concluir o lançamento da nova versão de sua família de jatos de passageiros E-2, um produto campeão, vitorioso, com mais de 1500 aviões vendidos que nunca caíram como está ocorrendo agora com o novo avião da Boeing, cujas alterações tecnológicas parecem ter dado com os burros n'água (ou no ar, se preferirem).


Será que a situação da Boeing e os prejuízos bilionários que a esperam em caso de fracasso do 737 Max, com pedidos de indenização por parte de vítimas e de companhias aéreas que se sentirem prejudicadas pela proibição de uso do modelo,  não seriam um aviso - um a mais - de que nem tudo que é bom para os EUA também é bom para o Brasil, quando não por acaso somos o terceiro maior credor individual externo dos Estados Unidos com mais de 250 bilhões de dólares herdados do PT emprestados ao Tio Sam?  

Com a palavra os acionistas da Embraer que aprovaram a venda da empresa por miseráveis 5 bilhões de dólares para os gringos - entregando-lhes 80% da companhia quando o acordo da Bombardier com a Airbus foi praticamente na base de 50-50 -  e que poderiam pensar em desembarcar desse negócio antes que ele empurre também a Embraer para o chão.

6 de mar. de 2019

BYE BYE, EMBRAER. BYE BYE !








(Da equipe do blog) - A entrega da EMBRAER à BOEING por apenas 5 bilhões de dólares é o maior absurdo já cometido contra a soberania e os interesses brasileiros.

Principalmente quando se considera que, desde o fim do governo do PT e ainda antes, temos 380 bilhões de dólares em reservas internacionais em caixa e ainda somos, depois da China e do Japão, em 2019, o terceiro maior credor individual externo dos Estados Unidos. http://ticdata.treasury.gov/Publish/mfh.txt

Em uma operação feita contra a vontade de uma minoria de acionistas nacionalistas, "vendemos" o controle de nossa única fábrica de aviões e maior empresa de tecnologia por uma fração do que temos no bolso, em um negócio, do ponto de vista estratégico, absolutamente imbecil e totalmente desnecessário quando a tão propalada parceria da Bombardier com a Airbus foi feita em bases muito diferentes e equilibradas preservando até mesmo presença estatal canadense no negócio feito com os três países europeus que também detêm presença estatal na Airbus.

Tudo em nome de um austericídio estéril e idiotam como ocorreu, por exemplo, no caso da queima dos 300 bilhões de reais que o PT deixou nos cofres do BNDES com sua entrega "adiantada" ao tesouro, que poderia ter sido feita em 30 anos sem problemas como estava programado.

Com a aplicação desses recursos em infraestrutura contribuindo para a retomada de dezenas de obras e programas direta ou indiretamente paralisados pela justiça nos últimos anos.

Tudo para continuar a alimentar o mito de que o PT quebrou o Brasil, quando a economia brasileira avançou da decima-quarta economia do mundo em 2002 para a sexta maior do mundo em 2011 e a nona maior ainda hoje e desde 2005, no governo Lula, não devemos mais um tostão ao FMI.

Os funcionários do BNDES estão devendo à sociedade brasileira uma campanha, ou ao menos um documentário, que desminta as grandes mentiras lançadas contra o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social nos últimos anos, entre elas a entrega de recursos brasileiros a governos estrangeiros sem a contrapartida de exportação de serviços e equipamentos e a existência de dívidas bilionárias nesse sentido.

É preciso desmentir a também a existência de balanços com prejuízo para o banco de 2002 para cá, a calúnia relativa a supostas caixa-pretas do BNDES que nunca existiram, o papel do banco no crescimento econômico em anos como 2011 quando a economia avançou 7,5% e a função de instituições semelhantes nas maiores economias do mundo, como a China, o Japão, os EUA e a Alemanha, Coréia do Sul, etc, que não abrem mão de possuir poderosos bancos públicos de fomento.

A intenção de avançar no esmilinguamento do BNDES ocorrido nos últimos três anos é clara.

Deixar as grandes empresas nacionais dependentes apenas de bancos privados, cujo único objetivo é o lucro, entre eles bancos estrangeiros que não tem nenhum compromisso, a médio e longo prazos, com o desenvolvimento brasileiro.